quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Entrevista com Adelson Correia

                                           Entrevista:
        Falando um pouco das Flores de Ruanda
  As Flores de Ruanda é um Romance diferente e profundo, que cativa seu leitor do começo ao fim.

1 – Fale um pouco de você para os leitores.
Falar de si mesmo é difícil, mas vamos lá: sou geminiano, de meia idade, pai de duas garotas, Carol de 12 e Sacha de 23, no entanto, moro só; eu e o ócio residencial que me dá a tranquilidade para ler e escrever à vontade, sem distrações, exceto por uns chatos latidos do cachorrinho da vizinha, quando a ração rareia acolá. Sempre fui curioso acerca da diversidade do mundo à minha volta. Esta estupefação em relação ao universo material, social e psicológico, além de gerar-me uma cara de nerd ou de pirado inofensivo, fez-me estudar muito até adquirir um verniz de conhecimento geral — sei um pouquinho de tudo e nada ao todo — necessário à formação multidisciplinar de um escritor. Sou Administrador de Empresas nos Correios e Telégrafos, funcionário público federal, porque viver apenas da letra é para poucos. Do tipo boa-praça, nunca tive dificuldade em fazer amigos colecionados sobre mesas de bares e rodas sociais variadas, quase todas legais. Destas amizades e da interação com elas, surgiu-me, personificada em fonte generosa, uma massa rude que moldo para criar personagens, razoavelmente, convincentes, expondo-os em experiências narrativas factíveis a qualquer um que os leiam.

2 – Como e quando começou a escrever.
Sempre gostei de escrever, mas somente criei coragem de elaborar textos literários quando me julguei minimamente conhecedor das regras da língua portuguesa. Não dava para ser escritor na burrice em que crescia. Percebi que tinha dom para escrever, por meio das redações em sala de aula, em tenra idade, mais ou menos, quando troquei os carrinhos pelas garotas.

3 – De onde veio a ideia para esse primeiro livro.
    A partir de julho de 1994, começaram a aparecer nos noticiários televisivos do Brasil, reportagens chocantes sobre os campos congoleses de refugiados do genocídio ruandês. Imagino que à época em que Williams Bonner era menor estagiário na Globo. Imagens de crianças à míngua me cativaram e escrevi um conto, em forma de protesto contra toda aquela covardia. Se não tinha bala para encaminhar à testa dos brutos, mandei texto nos malvados. Intitulava-se “Chope no Lebron”. Deixei-o quieto por muito tempo. Passei os anos da juventude submisso à tentação do credo materialista vulgar, até meados de 2008, quando uma gripe forte e malcuidada, ao me aproximar de Deus, fez-me obediente e culto de uma hora para outra e resolvi saborear o tal do “Chope no Lebron”, de novo, na esperança de refazê-lo entre outros, como terapia contra a abstinência das tentações de outrora ainda vividas n'alma latejante. Tive de buscar informações sobre o genocídio ruandês que não dispus em 94, época em que nem internet popular existia. Deparei-me com uma imensa fonte de dados sobre a catástrofe ruandesa e percebi que, num mero conto, não caberia tanto assunto. Daí, em termos resumidos, o surgimento imperativo do romance “As Flores do Ruanda”.


       4 – Fale um pouco do mundo que gerou a ideia desse livro.
Melhor que meu depoimento sobre este tema é ver imagens e ler matérias sobre o fato. Basta digitar no Google “Genocídio Ruandês” para se ter acesso a informação sobre a maior catástrofe humana após a Segunda Guerra Mundial. Quem tiver a oportunidade de ler em inglês terá muito mais conteúdo à sua disposição. Em resumo, trata-se de um episódio histórico decorrente do massacre de cerca de 800 mil indivíduos das etnias tutsi e twa perpetrado por hutus. Uma coisa impensável, de louco. Só lendo para entender

5 – Indo contra toda a lógica da literatura atual, onde a preferência é por livros de literatura fantástica, você resolve escrever uma mistura entre romance e história. Não teve receios? O que te fez partir para esta temática?
Esta é uma boa pergunta. Quando iniciei “As Fores do Ruanda” não tinha a mínima noção do mercado literário nem sabia aonde iria dar a minha empreitada. Iniciei por um capricho e tomei gosto pelo texto, aos poucos. Não sabia, por exemplo, que existiam blogues como o Arca literária sobre literatura. Quando terminei o livro, busquei uma editora até encontrar a Lp – Books que me deu a oportunidade de publicá-lo de forma independente (sem contrato assinado, como eu quis). Sendo assim, não me inclinei a escrever sobre a moda corrente, literatura fantástica, pois não tive ambições especiais quando comecei a escrever “As Flores do Ruanda”. Existe uma verdade probabilística na literatura: quem é bom vence as barreiras e se estabelece, mais cedo ou tarde. Torço para que meu trabalho seja bem aceito pelo público e crítica literária o que está acontecendo, paulatinamente, como condiz de ofício a um principiante recatado.

6 - Conte aos leitores um pouco sobre As Flores do Ruanda.
As Flores do Ruanda é um romance que conta as aventuras de uma jovem médica americana no Ruanda a serviço da Cruz Vermelha, Dra. Isabelle, uma pobre azarada que, sem querer, meteu o bedelho onde e quando não devia: o período do genocídio ruandês, catástrofe humana de proporções épicas. Paixão, solidariedade, guerra, perdão, expiação, renúncia, ódio, intolerância e heroísmo formam um fluxo principal engrenado na sequência narrativa do livro. Trata-se de um romance que traz a compreensão do desencadear dos eventos que motivaram o conflito e onde é dada voz aos principais agentes envolvidos: FAR (Força armada ruandesa), Interahamwe (Milícia civil sanguinária), FPR (Frente Patriótica Ruandesa), Igreja, França, Bélgica, Estados Unidos e ONU. Pela ação dos personagens entendemos as relações entre as três etnias envolvidas na guerra civil, hutus, tutsis e twas. Ao adquirir-se o livro, paga-se por um produto e leva dois: literatura e história concomitantes.

7 - Teve dificuldades de publicar seu livro? Conte-nos um pouco dessa trajetória.
Não tive dificuldade para publicar este livro, pois optei por uma produção independente e mais palatável no meio editorial. Adquiro da Editora o livro a baixo custo e revendo pelo preço de capa, ganhando a diferença. Na realidade, poucos vendo. A maioria eu dou como forma de divulgação. Sinto prazer em ver as pessoas, após lerem as Flores do Ruanda, tecerem elogios. O que a Editora vende é dela, pois não assinei contrato que, por exemplo, me daria uns 10% do preço de capa sobre todos livros vendidos. E por que não quis assinar? Para não me ver obrigado a uma proposta que não me seduz; por acreditar na qualidade deste romance e para estar livre para negociar os direitos autorais, principalmente de traduções, com uma editora maior, após o livro ficar bem conhecido. De início, expus parte do texto no site Mesa do Editor e recebi convites para publicação. Foi só escolher a proposta mais interessante. A minha meta principal é chamar a atenção de uma editora de língua inglesa, com vistas à tradução e incorporação da obra no mercado externo. Como o tema de “As Flores do Ruanda” é o genocídio, compreendo que, para os brasileiros, é incomum, mas não para sociedades com interesse e visão global do mundo mais presente na sua cultura. Dá para perceber que, até então, tenho tido só despesas; sendo otimista, as vejo como investimento de provável retorno.


8 – Por que preferiu usar contexto africano como cenário para a história.
Ao iniciar a As Flores do Ruanda não tinha grandes pretensões literárias. Escolhi um tema que era próximo ao meu conhecimento à época em que o escrevi. Não o fiz seguindo um modismo literário, pois As Flores do Ruanda era-me um assunto imediato sem maiores aspirações. Após pronto, cuspido, lambido e revisado 1, 2, 3, 4... n-vezes, percebi que é um livro com qualidade suficiente para pleitear notoriedade.

9 – Você participou de antologias? Qual a sensação de dividir o espaço com outros autores?
A sensação é a de passar em um vestibular, pois, para estar em uma antologia, de algum modo, o escritor vence uma concorrência contra outros colegas, que também preitearam participação. Quando a inclusão é mediante convite e não por seleção de texto, mesmo aí se nota critérios de opção da parte de quem conduz a antologia.

10 – O que você falaria para nossos criativos leitores que estão iniciando sua empreitada literária.
O conselho principal é a busca constante de melhoria e, usando um lugar-comum atual, a excelência. Estudem muito criação literária, gramática e leiam bons autores sempre. Procurem o seu foco, o que tiverem de mais natural ao escrever e não sigam por modismos, pois é melhor escrever bem para poucos que mal para muitos. A pior sensação é perceber que o leitor, ao terminar seu livro, mostra-se indiferente e, sem um comentário elogioso, esquiva-se pelas prateleiras. O mercado é muito seletivo e, um dia, cobra a fatura de quem não se prepara e lança livro por lançar carente de cuidados necessários. Livro ruim que vende muito empurrado pelo marketing literário tem vida curta e morre de verdade, não deixando vestígios na história da literatura. Livro bom é livro eterno. Relacionem-se, por meio de blogues, mídias sociais, pelo Skoob e encontros literários na sua região. Para sobreviver, ao menos no início, procurem não depender, exclusivamente, da literatura: em paralelo, participem de concursos públicos, tentem outras profissões ou montem um negócio, pois, no princípio, a vida do escritor é de gasto e de algumas decepções. Ser escritor, em si mesmo, é difícil. Se eu tiver a ventura de reencarnar, se possível, serei cantor, não escritor. De mp3 em punho ou de gogó afiado, solto a voz numa praia e todos me ouvem. Por outro lado, ser lido depende da vontade do destinatário da mensagem. O livro não faz o barulho imperativo da música. Como em  um videogame vocês irão vencendo as fases. Não se pressionem pelo reconhecimento público imediato. Muitos escritores fazem sucesso, justamente por serem bem sucedidos em outras áreas de atuação. Acima de tudo, escreva por prazer. Só faz bem o que bem se faz.
           
                  Espero que gostem, queridos leitores e se quiserem escolher o livro que desejam saber mais deixe seu comentário neste post.
                                                                   
                                                                  Amara Fernanda 
                    

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Sem Poemas de Amor

                       Sem Poemas de Amor
Editora: Conhecimento
Pág: 81
2007
                     Simão de Miranda oferta-nos, ao longo de suas obra Sem Poemas de Amor  momentos de puro êxtase...
               Ele nos remete a um estado poético que já conhecemos um dia. A coletânea compõe-se de 55 poemas. Alguns são miniversos no estilo Drummondiano: " Meus olhos encontrar os seus,/ Seus olhos são agulhas, / Fagulhas ferindo os Meus".
          Falar da poesia de Miranda é como discorrer sobre o inefável enigma da invenção.
       Não somente da invenção formal ou vocabular, mas também é sobretudo , um processo criativo que concita o leitor a desvendar os limites intangíveis de um poetar contemporâneo.
       Influenciado por Jõao Cabral, Leminski,Drummond, Bandeira, Cruz e Souza, Kafka,Joyce entre outros.
             Simão de Miranda nos faz redescobrir que a poesia está em nós e sua função de poeta é iluminar caminhos,semear, como eu lírico se exprime nos poemas.
     Desse modo, a poesia de Simão de Miranda mais que revela um olhar sobre o amor.
      Nos torna sensíveis e gratos pelo seu exercício ao nos possibilitar o reencontro com os nossos próprios sentimentos.
                                                                                    ( Adriana Levino)
 Este é uma obra de começarão de 20 anos de Simão de Miranda .
Somos contemplados um pouco de tudo, de Hai-Cai a soneto,do erótico ao Exótico.
                  Deixo aqui para vocês um poema para um lindo dia de Sexta-Feira, e não deixe de ler Sem poemas de Amor:

                         O que é amor ?
                        Amor é
                        O silenciar-se saciado
                        Quando todas as palavras 
                        Ditas não Bastaram
                        É a justa medida
                        Da seriedade do amor maduro
                        Como furor da paixão adolescente.
                        São primícias e são tardanças. 
                        É aquilo que se revela
                        com caprichos e filigranas,
                        Na pétala-a-pétala pacientemente, 
                        Até se mostrar inteiro e pleno e intenso
                       Na forma de Rosa 
                       Fragilmente sustentada por seus espinhos,
                       Por isso Encantador.
                       É quando, no passar afobado dos anos sobre
                       A linha inexorável e irreversível do tempo,
                        Vence os teste da distancia

                        E as provas implacáveis dos silêncios.
                        E então se consolida. 
                                                                      Amara Fernanda


quarta-feira, 23 de outubro de 2013

A última nota

                                          A Última Nota



                                      
Felipe Colbert e Lu piras
Editora: Novo Século
Pág:260
2012
                     Era o último ensaio antes do concerto da orquestra dos alunos da graduação.
          Alícia estava nervosa com o ensaio, talvez devia ser a mais nervosa de todos.
           Ela havia conquistado o lugar de spalla da sua turma e se apresentaria como primeiro -violinista  na Universidade Federal do Rio de Janeiro, pela primeira vez.
          Acaba que o seu ensaio não sai como desejado.
 Alícia e Carol sua melhor caminham para fora do salão Leopoldo Miguez.
  Alícia conversando conversando com sua amiga, sente saudade de se avô.
   E lembra que exatamente nesse dia faz um ano da sua morte.
 O seu  avó foi um grande violinista e chegou se apresentar com a Filarmônica de Berlim, e Alícia pretende seguir seus passos tendo seu avó como incentivador para realizar seus sonhos no mundo da música mesmo não estando mais presente.
    Mas sente como dois tentáculos à prendesse pela barriga, assim que olha vê seu namorado Theo chegando.
          Carol sua amiga não vai muito com a cara do namorado da amiga.
     Alícia sentia que Theo seu namorado tinha o dom de afastar as pessoas... Carol só não se afastava porque era minha melhor sua amiga e como dizia, melhores amigas suportam os namorados grudes das  melhores amigas.
              Mais uma vez Theo, havia decidido buscar Alícia na faculdade.
        Alícia vinha de uma fámilia grega.
 Como de costume as fámilias gregas fazem suas refeições sempre reunidas.
   Chegando em casa foram saudados com abraços apertados dos pais de Alícia.
 Já Alícia se sentia um pouco  de fora...
    Quando o intenso calor humano grego cessou, todos nos sentamos a mesa. 
Theo e Alícia se conheceram quando Theo fez uma matéria com a orquestra, assim tempo depois começaram a namorar.
   Theo era tudo  que os pais de Alícia deseja grego e segue as tradições. 
 O Tempo passou rápido eis o dia do aniversario de Alícia, juntamente com a festa. 
 Um  pedido de casamento
- Alícia Mastropulos, você aceita se casar comigo ?
Mais alícia não está certa se casar com Theo é mesmo o que ela deseja.
 As dúvidas e as incertezas a rodam.
-   Eu não estou bem certa do que quero.... Vovó
  O esperado dia do concerto chega, Alícia resolve tocar uma composição inédita deixada por seu falecido avô , em vez da música programada.
   Mas que ela não imaginava que uma música fosse transforma sua vida para sempre.
  No dia seguinte, recebe a notícia que um jovem desconhecido é encontrado no careto próximo ao local da apresentação.
      Sua avó tomando conhecimento do caso, hospedou-o e ainda lhe da o nome de Sebastian.
  Alícia a cada dia incomodada com a presença de Sebastian, resolve apressar o casamento com Theo para alegria de seus pais.
      Só que aos poucos ela começa descobrir algo diferente no misterioso rapaz de olhos azuis.
        Descobrirá que à mais coisas no universo que se possa imaginar, junto com Sebastian aprenderá mais de se própria dando  lugar ao amor.
              E resgatará o passado, para desenhar um novo futuro...
      Ficou curioso venha ler mais...
Para mim posso dizer , que está é uma parceria que deu muito certo.
  Pois tanto Felipe Colbert e Lu piras são muito talentosos.
 E que tenho a dizer sobre está obra é que você embarca em uma viagem junto com Alícia onde que cada cena nós faz refletir sobre o amor e seu verdadeiro significado. 
  Não deixe de ler...
                                                                    Amara Fernanda 
 
 

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Um trem para outro mundo

Um trem para outro mundo
Laura Bergalho
Editora: Saraiva
Pág:   127
Ilustrador: Mozart Carvalho
2002
                   Era o dia que Elói menos gostava, dia de ir ao dentista aperta o aparelho.
         Ainda sentado no sofá, à programação é interrompida para informações.
   Sua mãe veio do quarto,ajeitando os cabelos, curiosa com  o tal notícia urgente.
          Terminando a notícia  Elói respira respira aliviado com a volta do desenho.
              E sua mãe volta para o quarto para terminar de se arrumar.
  A mãe de Elói entra na sala e o garoto demora enquanto pode para desligar a Tv.
   Ele detestava ir ao dentista aperta o aparelho. Aquilo machucava a boca por vários dias, depois daqueles apertos. 
   Mãe e filho caminham até o metro.
  Elói grudou o rosto no vidro da janela, como sempre fazia quando andava de metro. 
       Tinha curiosidade de saber o que havia  naqueles tunes...
 Mas é despertado de seus pensamentos quando o trem para no meio do caminho, mas não havia estação à vista.
         Para disfarça a preocupação ,ele aproveita para observar os outros passageiros...
  Enquanto sua mãe está impaciente por causa do atraso para o dentista.
 De repente as portas se abrem, convencido pela própria curiosidade, Elói sai do trem sem ser percebido pela mãe .
 Movido pela curiosidade o garoto começa a explorar tudo ao seu redor,mas seu caminho é mudado bruscamente por um portão de ferro.
         Deixando seu canivete suíço atrás da grade , incoformado tenta recuperar seu canivete, quando escuta o barulho da porta do trem fechando e partindo em seguida. 
    O trem partiu, projetando flashes de luz fugaz nas paredes do tunel e no rosto assustado de Elói.   
    Vagando pelo tunel Elói descobre uma especie de alçapão, com uma alça metálica soldada.
            O deslocamento da tampa revelou uma espécie de tunel estreito que descia na vertical...
    " Não tenho outra escolha. Preciso saber  se este buraco leva alguma saída"...      
    Ao descer pelo tunel Elói escorrega e acaba desmaiando.  
  Quando acorda está em  lugar completamente estranho.
 Mais ele é descoberto por dois guardas e é levado para uma lugar nunca visto por ele.
    Deitados naquelas espantosas caixas de vidro havia desde bebês muito pequenos até jovens de cerca de 20 anos, imóveis e de olhos fechados...
  um lugar onde crianças não tem infância, que  brinquedos são novidades para as crianças.
  Nina, Pablo se esqueceram de Tiago,Elói de e do resto do mundo. só queriam saber dos brinquedos... 
 Onde bebês são criados em incubadoras, têm seu crescimento acelerado e só são liberados aos vintes anos de idade.
            Para uma criança esse novo mundo pode se torna muito perigoso ..
           Juntamente com Viviane,Nina,Pablo, Elói viverá grande aventuras.
Venha se aventurar com Elói ?
    E viver essa linda mágia...
 Um trem para outro mundo não trás apenas diversão para quem ler, mas nós faz refletir sobre nosso mundo atual. 
                Para dias das crianças deixo um pouco desse lindo livro venham se apaixonar.  
         No dias das crianças presentei seu filho com livros.

                                                                                         Amara Fernanda

                 
    
  
          
           

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Até Eu te encontrar


Até Eu te Encontrar
Graciela Mayrink
Editora: Novo Conceito
2013
Pág:382
                  
 Flávia está com dezoito anos, quando tinha cinco anos uma acidente matou seus pais, até então passa a morar com seus tios.
Ela decide estudar Agronomia na Universidade Federal de viçosa, com a esperança de um " mudança de ares".
         Era seu primeiro dia na Universidade de Viçosa.
  Andou até a cômoda e pegou o celular 7:50. - Impossível chegar a UfV às oito.
  Chegou a porta da sala que ia entrar quando, ouviu uma voz.
      - Eu, se fosse você, não entraria ai.    

Por algum motivo Felipe resolveu salvar Flávia do trote.
           Desde esse dia os dois se tornaram amigos, e por uma estranha coincidência praticamente vizinhos.
      Flávia também acaba conhecendo Gustavo que era bem divertido.
  A amizade com Gustavo crescia a cada  dia...
  Por obra do destino, Flávia se torna vizinha de Sônia que era amiga de infância de sua mãe.
        Flávia vai descobrir coisas sobre sua mãe que não imaginava e conhecer um pouco mais sobre o passado da sua família.
           - Eu não  sei se você está pronta para saber. disse Sônia
         - Então porque  você não me conta ?
 Mas muitas coisas irão acontecer , Flávia conhece Lauren e acaba descobrindo uma amizade muita verdadeira.
       Ela sentiu, assim como Felipe e Gustavo, que ali estava nascendo uma grande amizade.
      Sua amizade com Felipe acaba se tornando algo mais, e tudo que não podia acontecer acontece.
      -  A gente só deu uns beijos, nada de mais.
Amigos também podem se beijar.
       Felipe era um cara namorador, que nunca ficava com ninguém à sério.
   Eis o problema, por que com o passar do tempo Flávia se ver envolvida mais que gostaria.
              Ele agia como se nada tivesse acontecido, como prometera, e isto a magoava. Ela lutava para tira-lo da cabeça, mas cada dia era mais difícil.
  Segredos revelados, amizades verdadeiras...
          Este é o novo mundo de Flávia, mas será tudo que ira acontecer ?
     Acho que não...
 Flávia conhece Luigi mais por algum motivo desconhecido, por ela não suporta a presença dele.
      Mais qual a ligação   que ele tem com sua vida ?
  O livro nós surpreende de tal maneira, que você se envolve tanto que sente cada sentimento  dos personagens.
       Na leitura me identifiquei muito com a Flávia e seus sentimentos.
 Também me identifiquei muito com o lado esquecido do Luigi que é mega minha cara.
    Mas amei um pouco de cada personagem que tem características marcantes,  menos Carla que a personagem venenosa da história.
          Como em toda boa história não podia faltar aquela pessoa que se incomoda com algo, tinha horas que minha vontade era entra no livro  e da uns bons conselhos para Carla.
    Também não posso esquecer o Felipe que é um ótimo amigo, mais sempre fazia hora com a cara da Flávia quesito amor, um dia conversava no maior chamego e no outro fingia que nada acontecia...
        Há mais não vou te contar mais, ficou curioso leia o livro.
 Se você ainda não leu, leitura obrigatória para sua estante.
           Fica a dica... 
                                                            Amara Fernanda 

Entrevista

                      Entrevista
 Hoje venho trazer para vocês  a entrevista que dei para o blog Bibliotecas do Brasil.
Falando do lindo Projeto da Sandra alvarenga, e as mudanças que ele está fazendo na minha vida.
  Aqui abaixo é o link da entrevista:

http://www.bibliotecasdobrasil.com/2013/10/com-literatura-me-tornei-muito.html


No Facebook albúm de relatos:

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=526564647427240&set=a.510137565736615.1073741838.388139291269777&type=1&theater

E para quem não conhece o blog da Sandra:

http://bibliotecadavovo.blogspot.com.br/2013/10/parceria-ed-dracaena.html?spref=fb

  E também deixo para vocês a entrevista que dei para afiliada da rede globo, onde o Projeto Mãos Amigas também estava.

 http://g1.globo.com/videos/minas-gerais/triangulo-mineiro/mgtv-2edicao/t/alto-paranaiba/v/moradora-leva-ensinamento-para-a-populacao-de-pratinha-mg/2765522/


Obrigada a todos, até a próxima pessoal...
                     Amara Fernanda



 

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Concurso

                     Concurso

    Minhas estrelas estou passando para falar um pouco, do concurso que a Editora Aped está promovendo.
                 
 
 
NOVIDADES LITERÁRIAS – ANTOLOGIA ‘E SE SÓ ME RESTASSE ESSE DIA’ (EDITORA APED)

Sabe aquela ideia borrada e estranha que, de repente, surge à clareira de sua mente e anuncia que você está vivendo o último dia de sua vida? Acontece com qualquer pessoa. Não importa o lugar, a hora, não importam mais seus sonhos. Importa apenas a maneira como você deseja experimentar o último dia. A Editora APED, em mais um de seus projetos literários – e com organização de Cláudio Quirino e Zélia Oliveira –, acabou de lançar regulamento para a chamada de participação da Coletânea “E se só me restasse esse dia”. A ideia é o mais simples possível. Cada autor interessado deverá enviar o seu conto – único conto, de até três páginas, no máximo – versando sobre suas expectativas para acontecimentos do último dia. Pode ser um amor, adeus de alguém doente, até um apocalipse daqueles de arregalar os olhos, não é? Pode ser também fantasia, ficção das mais científicas que existem, sci-fi, noir, horror, enfim, o que vale é o autor deixar a sua imaginação permitir qualquer ideia que envolva esse tema.







Pronto, não há mistério algum para a participação; é só acompanhar as pouquíssimas regrinhas que constam no regulamento abaixo e mandar ver no conto. Então, estaremos aguardando os contos, que deverão ser encaminhados para aped@wnetrj.com.br

Outras dúvidas podem ser tiradas diretamente com o Cláudio, um dos organizadores, nos endereços:
    Se você deseja participar é simples,basta.
Seguir o tema proposto, escrever um tema de até 3 páginas e mandar para o e-mail descrito.
Agora, só colocar mão no teclado e deixar a imaginação surgi.
                E boa sorte a todos...
                                                                Amara Fernanda

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Saga Quatro Elementos: Filho da terra

 

Filho da Terra ( Saga quatro Elementos)

Josy Tortaro
Editora: Literata
Pág: 320
2012
             Este é o segundo livro da Saga Quatro Elementos.
Vou começar falando da capa que é linda  , perfeita.
Lucca Gonçalves é branco com sardas bronzes, cabelos castanhos acobrados, olhos cor de olivia.
Pouco mais de um metro e oitenta coberto por músculos grandes e definidos.
( Cá entre nós garotas , o Lucca é o que podemos considerar um pedaço de bom caminho.)
Lucca mora em Corumbá, a capital do Pantanal no estado do Mato Grosso do Sul.
Ao comparar sua fisionomia com os moradores da cidade, sentia que não pertencia aquele lugar.
Mora com seus pais  adotivos e seus dois irmãos.
Era sexta-feira, com suas aflições Lucca se esqueceu da empolgação com que despertara naquela sexta.
 Se lembrou da sua  namorada, Vitória  uma jovem filha do maior fazendeiro de gado da cidade.
Mas acabou sendo despertado de seus pensamentos pelo seu irmão.
Edmundo nutria ciúmes e inveja contra o irmão adotivo.
 Terminou seu café da manhã, e como de costume passou na casa de seu amigo Carlos.
Carlos e Lucca trabalhavam como arqueólogos, e para Lucca se dedicar a profissão era um prazer.
Uma importante decisão é tomada, Lucca pedirá a mão de Vitória, mas quando está escolhendo o anel, uma linda pedra o acaba o enfeitiçando, assim escolhendo este anel para sua namorada.
Terá essa pedra haver com fatos que irão acontecer ?
Porém algo desvia Lucca do seu caminho, mudando seu destino.
- A sensação ficou subitamente mais forte. Olhei ao meu redor tentando desviar a atenção dela, e vi a placa indicativa do conhecido parque. Sem entender o que estava fazendo, como uma força me guiasse...
Lucca vê sua vida mudar do dia para noite, mas que relação terá Mainá com essas mudanças ?
Ao longo do tempo Lucca se torna amigo de Mainá. Uma índia Kadiwéu.
Quais mistérios estão por trás de Tamires, Suzane, Alexander ?
Uma história envolvente e surpreendente.
Eu amei a leitura e posso dizer que me tornei imensa fã desta Saga.
 Mais não só da Saga, e com certeza  de todos livros da Escritora,  sem dúvidas vou querer ler mais livros da  Josy.
A leitura é super rápida as 320 páginas se tornam poucas, porque você mergulha de cabeça no livro e na hora que vê ta no final.
Amei o cenário onde se passa à história... Josy nós mostra uma riqueza de detalhes impressionante.
Se você ainda não leu , leia por que este livro é aquele tipo de leitura que não pode faltar na sua estante, por que vai amar do começo ao fim, só não recomendo o livro para todas idades devido algumas cenas picantes.
                                                                                     Amara Fernanda